Estudo da Wood Mackenzie aponta ainda que a taxa de crescimento anual composta será de 15% nos próximos dez anos.
Imagem: Divulgação
O mercado global de energia solar fotovoltaica flutuante deve ultrapassar 6 GW até 2031, aponta estudo da consultoria Wood Mackenzie.
Segundo a análise, a tecnologia, ainda incipiente, deve manter participação de mercado estável em comparação com a demanda solar global geral, com taxa de crescimento anual composta (CAGR, na sigla em inglês) esperada para aumentar 15% nos próximos dez anos.
A expectativa do estudo é que 15 países excedam os 500 MW de instalações cumulativas de solar flutuante até 2031, com Indonésia, Índia e China representando quase 70% da demanda total.
No último dado disponível pelo estudo, o mercado da Ásia-Pacífico teve aproximadamente 3 GW de projetos solares flutuantes em 2022, respondendo por mais de 90% do total.
Países como China, Indonésia, Índia, Coreia do Sul e Tailândia estão desenvolvendo vários projetos.
Com quase 150 MW, a Europa é a segunda maior região em demanda de projetos solares flutuantes, com a Holanda na liderança, seguida pela França.
A Holanda, inclusive, tem o maior projeto fora da região da Ásia-Pacífico, representando 32% do mercado da Europa em 2022.
Já na China, o pipeline de projetos crescerá em ritmo constante, com capacidade solar flutuante cumulativa para ultrapassar 13 GW até 2031 a um CAGR de 12% nos próximos dez anos.
Apesar dos custos de desenvolvimento variarem entre 20 e 50% acima dos projetos de montagem no solo, o aumento da competitividade dos desenvolvedores deve ajudar a reduzir os custos no setor, aposta a Wood Mackenzie.
"A indústria solar global, incluindo desenvolvedores fotovoltaicos, continua a lutar contra a disponibilidade limitada de terras e o aumento dos custos de terra para projetos solares montados no solo, o que está impulsionando a demanda por instalações flutuantes", disse o consultor da Wood Mackenzie, Ting Yu
Fonte: Fotovolt
Comments