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MME e BNDES Criam Fundo Para Apoiar Minerais da Transição Energética

O fundo de investimento em participações pretende mobilizar R$ 1 bilhão para pequenas e médias empresas da área.

  

Imagem: Divulgação


O MME - Ministério de Minas e Energia e o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social criaram um fundo de investimento em participações (FIP) voltado para apoiar empresas de pequeno e médio porte no desenvolvimento de projetos de minerais estratégicos para a transição energética.


O anúncio oficial do fundo se dará durante a convenção internacional sobre mineração PDAC, que será realizada entre os dias 3 e 6 de março em Toronto, no Canadá

 

O FIP Minerais Estratégicos no Brasil tem estimativa de mobilizar até R$ 1 bilhão, com aporte de até R$ 250 milhões do BNDES, cujos recursos serão alocados por meio de seleção de gestor por chamada pública.


Com meta de atrair outros investidores nacionais e estrangeiros, responsáveis pelo restante do aporte, o banco de fomento espera investir em 15 a 20 empresas com projetos de pesquisa mineral, desenvolvimento e implantação de novas minas no Brasil.

 

A prioridade será viabilizar projetos dos minerais estratégicos para a descarbonização: cobalto, cobre, estanho, grafita, lítio, manganês, minério de terras raras, minérios do grupo da platina, molibdênio, nióbio, níquel, silício, tântalo, titânio, tungstênio, urânio, vanádio e zinco.


Ainda estão incluídos nessa lista fosfato, potássio e remineralizadores, minerais considerados fundamentais para a fertilização do solo.

 

“O Brasil já é o maior produtor mundial de nióbio, o segundo maior de ferro, magnesita e tântalo, o terceiro de bauxita e o quarto maior em vanádio.


Somos o país com a quinta maior reserva de lítio, com 1,2 milhão de toneladas. Com esse incentivo, iremos crescer ainda mais e nos tornar o maior fornecedor de minerais estratégicos do mundo”, disse o ministro do MME, Alexandre Silveira.

 

O FIP ainda tem como meta induzir a adoção de práticas de ESG pelas empresas investidas.


Para isso, estarão abertas a aportes ações de capacitação de mão de obra e de fornecedores, além de processos de regularização do cadastro ambiental rural (CAR), recuperação de vegetação nas áreas afetadas e de gestão eficiente de água e resíduos.


Fonte: Fotovolt

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