Empresas querem promover projetos e estudos para desenvolver negócios em hidrogênio verde
Imagem: Divulgação
Foi assinado um acordo de cooperação para desenvolvimento de novos negócios de hidrogênio verde no Brasil entre as empresas Arcadis, de engenharia e consultoria de projetos, a Cela - Clean Energy Latin America, que atua em assessoria financeira e consultoria de projetos de transição energética, e a alemã Siemens, com portfólio de tecnologias para infraestrutura e indústria, automação, software e eletromobilidade.
A proposta é acelerar o desenvolvimento de projetos e parcerias envolvendo o H2V a partir da elaboração de estudos estratégicos e fornecimento de soluções tecnológicas.
Fazem parte do escopo do acordo oferta de engenharia de aplicação para integração elétrica, automação e digitalização das plantas, estudos elétricos de conexão com grid e operação de usinas, além de fornecimento de equipamentos, serviços e soluções para distribuição de energia, automação e digitalização.
A parceria também planeja atuar em consultoria e assessoria financeira, incluindo estudos de mercado, análise regulatória, estruturação de plano de negócios, análise financeira de investimentos, due diligence, mapeamento de potenciais parceiros, levantamento de fontes de financiamento, análise de modelos de negócios, estratégia setorial, fusões e aquisições (M&A) e project finance.
A aposta das empresas, segundo comunicado, é o hidrogênio renovável se tornar eixo estratégico de setores produtivos, principalmente para reduzir as emissões de setores de difícil descarbonização, como fertilizantes nitrogenados, mineração, siderurgia, produção de metanol, de aço, transporte aéreo, marítimo e terrestre de veículos pesados.
Para a CEO da Cela, Camila Ramos, com o hidrogênio de baixa emissão de carbono o Brasil pode fortalecer a sua reindustrialização verde, com a atração de novas fábricas, mais capital internacional, geração de empregos, além de oportunidades de negócios e novas tecnologias.
“Para o mundo atingir a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa até 2050, o Brasil começa a fazer a sua parte e pode, inclusive, aproveitar uma grande oportunidade de acelerar seu desenvolvimento socioeconômico e ambiental, oferecendo produtos e serviços sustentáveis ao mundo”, disse.
Fonte: Fotovolt
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